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El Mayor Libertador de América

  • Foto do escritor: Gandulas
    Gandulas
  • 27 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Nem o mais ousado dos escritores e diretores daria um final tão marcante e expressivo ao mais insólito e aguerrido jogador de todos os tempos.


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 El Pibe de Oro, Pelusa, Maradona, Don Diego Armando, El Diez, D10S, muitas são as alcunhas utilizadas para referir-se a um dos personagens mais famosos de vários contos do enorme livro de fábulas que compõe a América Latina. Diego sabia como poucos o que significava lutar pela liberdade dos seus irmãos latinos.

 Xeneizes que me desculpem, mas não só a Bombonera que no se tiembla, late, mas também toda a Argentina com a despedida de seu máximo ídolo, seu exímio jogador, un crack inolvidable, o jogador que melhor representou a cultura latina mundo afora.

 Maradona por tão gigante que foi, desafiou autoridades nos palcos onde jogou, e mesmo quando errava, ainda havia quem o defendesse, por expressar exatamente o ideal de ser Deus e Humano em um só homem, pois se Jesus é Brasileiro, D10S és argentino. Com todas suas falhas, acertava ainda mais provando sua humanidade e luta, Maradona é como um lutador que depois de ser golpeado diversas vezes, ainda se levanta, e nesse ringue, chamado Vida, Ele definitivamente saiu campeão.

 Nápoles pode ser taxada como a cidade mais próxima da América Latina fora de nosso continente, pois por onde pisou Diego, também pisou a América Latina. Figura extremamente controversa, nunca deixou de expressar o que sentia, e trazia o amor à luta latina estampada em seu corpo, com seus heróis Che Guevara e Fidel Castro, esse último tornou-se ainda seu amigo pessoal.

 Nasceu em Lanus, tornou-se Pelusa em La Paternal, Marado em La Bombonera e D10S no Azteca. Com certeza deixará marcado um mundo com milhões de órfãos de seu Fútbol Pasionado, e Deus despede-se de seu grande amigo que reinou num Palácio na Rua Princesa Isabel, Sem Número. Não há rivalidade entre Maradona e Pelé, há companheirismo e respeito. 

 Quando suplicar para os Deuses do Futebol, lembre que o mais humano deles está agora lá, no planeta do qual ele veio, apenas para nos entreter e nos alegrar com seu baile, carinho e carisma, Diego é eterno, único e insuperável, mas acima de tudo Diego é Humano e portanto, Diego faz parte de cada um de nós, pois somos falhos, porém, ainda assim, perfeitos.

 Te quiero Diego, te quiero muchísimo, que tenga buenas fiestas ahí en el cielo, porque acá el pueblo festeja por vos.

 Obrigado por ter partido após eu fazer minhas pazes com você, antes eu te invejava por ter sido um hermano a fazer o gol mais genial das copas. Hoje me orgulho de você ser um descendente de indígena, um irmão da grande terra latinoamericana, um lutador incansável, um vencedor.

 

Diego Armando Maradona 

 1960 - Hasta Siempre


Arthur Mota - 26/11/2020

 
 
 

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